O Pantanal, maior planície alagável do planeta, é um dos lugares mais cobiçados por aqueles que querem ver de perto animais como a onça pintada, maior felino das américas, onças pardas, jaguatiricas, tamanduás, antas, capivaras, porcos selvagens, jacarés e centenas de espécies de aves, como o tuiuiú, símbolo da região. Sua imensidão de águas se espalha pelos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, avançando pelo Paraguai e parte da Bolívia, uma área equivalente a três estados do Rio de Janeiro juntos.
Com toda essa riqueza e tamanho, o pantanal é um bioma que precisa de proteção e muito cuidado de todos os segmentos de nossa sociedade.

Um dos que trabalham na preservação desse santuário é o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 2002 com a missão de ajudar na gestão das áreas protegidas, desenvolver pesquisas e criar uma rede de aliados para cuidar do Pantanal. O Instituto ainda atua na preservação da cultura pantaneira, trabalhando com as comunidades que vivem na região e ajudando na produção sustentável e integrada. “Temos diversas pessoas que tiram seu sustento desse lugar. São pequenos e grande pecuaristas, pescadores, gente que vive do turismo e ainda algumas aldeias de índios. Precisamos ter uma visão ampla e estratégica para que tudo isso funcione em harmonia. A pesquisa de biólogos, veterinários, zootecnistas, antropólogos e mais um batalhão de profissionais, nos traz informações importantes que norteiam ações na preservação do pantanal”, explica Ângelo Rabelo, presidente do IHP.

Felinos Pantaneiros
Um dos projetos do instituto é o Felinos Pantaneiros que trabalha com os grandes felinos que vem sofrendo com a destruição do seu habitat, especialmente com os incêndios que têm atingido o Pantanal nos últimos anos. “Buscar a preservação do habitat destes animais é assegurar a conservação de todo o Pantanal”, afirma Rabelo.
Os veterinários e biólogos do IPH fazem um acompanhamento das onças da região

utilizando tecnologia de ponta. “Temos algumas formas de fazer isso, uma delas é o uso dos colares com GPS que possibilitam estudar o comportamento das onças, saber por onde elas se deslocam e os horários que estão mais ativas. Isso ajuda a traçar ações para sua preservação. Também trabalhamos com os criadores de gado no pantanal, uma gente que está inserida na região há mais de 200 anos. Com o uso de cercas elétricas, que não causam nenhum dano aos animais, e outras técnicas, conseguimos minimizar o impacto da predação do gado pelas onças em mais de 80%. E são essas pessoas, que vivem e trabalham no Pantanal, que tem nos ajudado a cuidar das onças. Ainda há muitas barreiras e preconceitos a serem vencidos e estamos caminhando para isso”, comenta o médico veterinário Diogo Viana, responsável pelo Projeto Felinos Pantaneiros.
GM no Pantanal
A história da General Motors com o Pantanal é longa. Na região a montadora já fez diversas ações e até alguns importantes lançamentos de picapes, como a S10 cabine estendida em 1996, a Silverado em 1997, a Blazer 4×4 em 1998 e a S10 Z71 no fim do ano passado.

Agora a GM está apoiando o Projeto Felinos Pantaneiros com uma picape Chevrolet S10 Z71 que foi cedida para o trabalho das equipes e um aporte financeiro. “Temos uma relação muito próxima com esse verdadeiro santuário ecológico. O Pantanal é um território onde a GM está inserida e ajudar na preservação dos felinos pantaneiros, apoiando o IHP em suas ações é uma missão da empresa que nos enche de orgulho e satisfação. Precisamos contribuir para um mundo mais sustentável e inclusivo, preservando esse patrimônio para as futuras gerações”, declara Nelson Silveira, diretor de comunicação da GM América do Sul.

Até hoje, já foram registradas mais de 105 onças pintadas nas áreas de atuação do projeto: Serra do Amolar, Corumbá e Miranda. Em todo o Pantanal, a estimativa mais atual é de que existam cerca de 5 mil onças-pintadas, espécie considerada Vulnerável na Lista de Espécies Ameaçadas do MMA (Ministério do Meio Ambiente), e quase ameaçada na Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). “O apoio a projetos como o Felinos Pantaneiros faz parte da visão de futuro sustentável da GM. Proteger biomas e sua biodiversidade é fundamental para o Brasil e para o planeta; e nós, enquanto uma grande companhia que atua na região, precisamos assumir essa responsabilidade e colaborar no sentido de cuidar não só da sociedade, mas também do meio ambiente em que estamos inseridos”, comenta a vice-presidente de Comunicação, Relações Governamentais e ESG, Marina Willisch.

Experiência Serra do Amolar
Para ajudar na divulgação das ações que são desenvolvidas pelo IHP, a GM convidou um grupo de 20 jornalistas e influenciadores para participar de uma experiência na Serra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Durante quatro dias o grupo teve uma imersão na região, conhecendo os personagens que estão na linha de frente do projeto e como eles trabalham.
Michele Guizini, agrônoma e influenciadora no agro, foi uma das que participou do evento. “Essa viagem nos mostra que a produção do agro pode conviver em harmonia com a preservação do Pantanal. A tecnologia empregada e a pesquisa que é feita no projeto, proporcionam a convivência do gado e dos felinos de forma mais harmoniosa, diminuindo muito os ataques. Mostrar isso de forma científica, com números, certamente contribui para a preservação das onças”, comenta Michele.

Para Caio Afiune, produtor rural e ex-BBB, a viagem reforça o compromisso com o Pantanal. “Surpreendente a gente poder sair do conforto da nossa casa e vir aqui vivenciar, ver com os próprios olhos tudo que acontece, como acontece, quantas pessoas estão envolvidas no projeto e seu real motivo que é a preservação. O projeto é muito lindo, é emocionante. Contribuir com ele deve ser um compromisso de todos nós”, comenta Caio.

